Governador Anastasia pediu cessão de
Rômulo Ferraz dos quadros do MPE para substituir Lafayette Andrada
Ezequiel Fagundes e
Amalia Goulart - Do Hoje em Dia - 15/03/2012 - 08:06
AMMP/DIVULGAÇÃO
Perfil técnico: procurador Rômulo de
Carvalho Ferraz pertence aos quadros do MPE desde 1989
O procurador de Justiça Rômulo de
Carvalho Ferraz, do Ministério Público Estadual (MPE) de Minas Gerais, foi
convidado oficialmente para ser o novo secretário de Estado de Defesa Social.
Ele vai assumir a vaga no lugar do deputado estadual Lafayette Andrada (PSDB),
que retornará à Assembleia Legislativa.
Depois de muita especulação, o governador Antonio Anastasia (PSDB) encaminhou
ao gabinete do procurador-geral de Justiça, Alceu José Torres Marques, um
pedido de cessão para Rômulo Ferraz assumir o posto. 
Diante disso, o Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) vai se reunir
nos próximos dias para referendar o desligamento do procurador de Justiça da
instituição. Ex-presidente da Associação Mineira do Ministério Público (AMMP),
Rômulo Ferraz assumiu o cargo de promotor em 1989.
Com a volta de Andrada para a
Assembleia, a deputada estadual Ana Maria Resende (PSDB) perde a cadeira e
volta para a suplência.
O próximo secretário que deve deixar o governo é o de Transportes e Obras
Públicas, deputado federal Carlos Melles (DEM). Desgastado no Palácio
Tiradentes e sem o apoio do próprio partido, o governo já teria decidido pela
troca.
Em seu lugar, deve assumir o deputado estadual Gustavo Corrêa (DEM). Fontes
ligadas às negociações garantiram, nesta quarta-feira, que Melles vai deixar o
cargo em breve. O assunto foi discutido em um almoço entre o governador em
exercício, Alberto Pinto Coelho (PP), e o secretário de Governo, Danilo de
Castro (PSDB).
Dentro do processo de reforma, Anastasia já promoveu alterações no segundo
escalão. Antes de viajar à Itália, ele encaminhou à Assembleia quatro
indicações para assumir empresas do governo, todos com perfil técnico.
Envolvido numa operação policial no ano passado, o Instituto de Terras de Minas
Gerais (Iter) ganhou um diretor ligado ao atual secretário de Regularização
Fundiária, Wander Borges (PSB). Márcio Eli Almeida Leandro foi secretário
adjunto do socialista na pasta de Desenvolvimento Social. O Iter foi alvo de
denúncias de corrupção, que culminaram na prisão do então diretor geral Ivonei
Abade. 
Na Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento
Sanitário de Minas (Arsae) o governador manteve o atual diretor geral, Antônio
Caram Filho, mas nomeou um segundo diretor, de perfil técnico, para fazer
frente à indicação política de Caram. Assume o cargo Hubert Brant, técnico de
carreira da Arsae. Outra alteração assinada pelo governador diz respeito à
Fundação Caio Martins. Para a presidência, o tucano nomeou Genilson Zeferino,
oriundo da Secretaria de Defesa Social. 
Na Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapemig), Anastasia encaminhou à Assembleia a
manutenção de Mário Neto Borges, pesquisador da Universidade Federal de Minas
Gerais (UFMG).

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